sexta-feira, 15 de junho de 2012

Princípio da fé

A partir da rebeldia de Adão, o mundo entrou em crise espiritual e, consequentemente, moral.

Sem a direção Divina, a humanidade desenvolveu a idolatria, a indisciplina e a desordem.

Para dar nova chance à humanidade o Senhor teria de enviar Seu Filho para morrer por ela.

Mas, como gerar Jesus num mundo idólatra?

Como gerar o Santo Filho de Deus no meio do pecado?

Então, o Senhor resolveu gerar, primeiro, um povo separado dos demais povos pagãos.

Abraão foi o único que atendia ao plano Divino.

Sua fé relacionada à inteligência se adequava à parceria com Deus.

Deus é espírito, sabedoria, inteligência, razão…

A comunhão com Ele exige uma fé relacionada ao intelecto.

Abraão raciocinava.

Preferia o ateísmo a acreditar nos deuses criados pela arte e imaginação humana.

Deus escolheu Abraão porque ele pensava.

Usava o raciocínio para escolher e não o coração.

Mesmo assim, para fazer dele uma nação, tinha de retirá-lo de seu mundo particular.

Do contrário, influenciado pelos familiares e costumes pagãos daquela sociedade, não teria ouvidos para prestar atenção à voz de Deus.

A primeira prova de sua fé foi o sacrifício de deixar a terra do pecado, deixar os familiares e até renunciar a liderança de seu clã.

Esse mesmo critério no processo seletivo dos filhos de Deus se aplica nos dias atuais.

Jesus disse:
“Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-Me.”Mateus 16.24

Na parceria com Deus não há uma terceira pessoa.

Ou Ele é o Primeiro na vida ou não faz parte dela.

Para se ter a honra de tê-Lo como SENHOR, Ele exige ser o Primeiro, a Primícia na vida...

É como Jesus diz:
“Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a Mim não é digno de Mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a Mim não é digno de Mim; e quem não toma a sua cruz e vem após Mim não é digno de Mim.
Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por Minha causa achá-la-á.” Mateus 10.37-39

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